Suplemento - EDITORA LILIUM, LDA

Wednesday, January 26, 2005

CÉU CINZENTO - 2ª ED / 2ª VERSÃO



THE NEW SURREALISM
THE EROTIC SURREALISM, 21TH CENTURY

THE ABOMINABLE SNOW BOOK
THE EUROPEAN CATHARSIS
CONTUSING POLITICAL SATIRE

Friday, January 07, 2005

Mensagens internéticas

«Fiz uma aposta avultada com uma amiga minha para sabermos qual dos maridos, o meu ou o dela, tinha uns cornos mais compridos.
Como boa esposa, é claro que votei no meu marido.
Ela achava que tinha um bom trunfo, depois de feita a aposta, disse-me que transava com o meu marido às quintas e aos sábados. Estava completamente convencida que o marido dela venceria.
No entanto eu transo com o marido dela aos domingos e às segundas.
Espero que publiquem quanto antes a peça jurídica O Estatuto dos Cornos, pois está muito dinheiro em jogo.»

R - Aplicam -se os Artigos 41º, 14º e o 105º do EC.
RS

A RELEVÂNCIA POLÍTICA DO ESTATUTO DOS CORNOS

«Ides publicar o Estatuto dos Cornos?»

R - O Estatuto dos Cornos é muito importante.
Se o então Presidente Clinton soubesse alguns artigos do Estatuto dos Cornos o futuro da Humanidade seria bem mais risonho.
Quando da Comissão de Inquérito ao caso dos broches da Mónica na Casa Branca, se Clinton tivesse respondido textualmente - "eu pus os Cornos à Primeira Dama dos EUA", já não tinha mentido, tinha falado a Verdade e evitado a acção de Destituição por ser mentiroso em questões sexuais intimísticas.
E assim G W Bush não seria hoje o perigo que é para a Humanidade inteira, pois nem tinha chegado a presidente dos EUA, pois é um homem que nunca mente. Os norte-americanos por razões morais precisavam de eleger um presidente que não fosse mentiroso; foi por isso que elegeram e reelegeram George W Bush, um presidente que nunca mente.
Repara na relevância transcendente do Estatuto dos Cornos. Quantos mortos não estariam vivos, sobretudo no Iraque, se Clinton tivesse dito que pôs os cornos à mulher, quando foi questionado sobre o seu comportamento sexual com a vintona Mónica!


MENSAGENS INTERNÉTICAS SOBRE «O ABOMINNÁVEL LIVRO DAS NEVES»

«… Então a capa azul é porque o personagem Alfredo é monárquico…
(…)
Não me parece, para admiradores confessos daquela equipa de camisola azul que ganhou na Europa e venceu a Taça Intercontinental, parece-me que a cor azul vem daí, para exorcizardes os vossos complexos de inferioridade, nesta época de globalização…
E nessa perspectiva tem um significado luso-metafórico… para exorcizar medos e complexos de inferioridade…
Então a feminista que aparece na ficha técnica exigiu modificações para haver uma ideia global no livro de igualdade entre os sexos…
(…)
O meu namorado diz que para portistas as profecias em Junho de 2004 sairam-vos muito mal e agora tendes que as encaixar democraticamente…»

Maria L…

R – Foi escolhido um critério objectivo – a cor da equipa portuguesa que venceu a nível europeu e mundial, para exorcizar a moral do escravo. Foi o Porto a única equipa portuguesa que venceu a nível europeu e mundial. Ora, o Benfica venceu duas vezes a nível europeu e o Porto venceu duas vezes a nível europeu, considerando, apenas a Taça dos Campeões da Europa e a Liga dos Campeões da Europa, que são equivalentes. Mas o Benfica perdeu sempre a Taça Intercontinental.



DISCUSSÃO INTERNÉTICA SOBRE «A IDEIA E A PALAVRA»

«A ideia é a seguinte: infidelidade conjugal nas classes altas»
RS

«A palavra ideal parece ser Kornos»
ML

«Acho-a com um cariz excessivamente cor-de-rosa»
LP

«Parece-me demasiado anglo-saxónica»
SD

«E produto para os lábios femininos, mas exclusivo das lojas mais caras?»
RS

«Bâton»
NP

«Francesismo muito banal, largamente abrangente, aplica-se também às lojas de preços baixos que praticam saldos»
DS

«Bastum»
MG

«Tem uma carga demasiado masculina»
FH

«Baston»
RC

«Fraca ideia»
MV

«Bâston»
MF

«Pior»
PM

«Batom»
NF

«Sugere, sem ofensa para a classe comercial, as lojas dos 300 (escudos=1,5 euros)»
GX

«Batton»
ME

«A ideia não é traduzível numa palavra»
RS

«Talvez bâtton»
ME

A IDEIA E A PALAVRA
O NOME DE UMA REGIÃO SEM COLOCAR O NOME DESSA REGIÃO

ML – E se queremos indicar a região de um popular sem pormos o nome dessa região?

MEC – Escreve-se com a pronúncia dele, escreve-se tal como ele pronuncia.

MHV – Concordo, é mesmo assim.

MD – Recuso-me a aceitar uma barbaridade dessas, isso é barbarismo, não é usar um regionalismo, nem um estrangeirismo, mas sim um barbarismo.

MEC – Não é nada, é escrever como ele fala.

MHV– De outro modo era preciso especificar o nome da região.

MD – Repito, recuso-me a aceitar uma barbaridade dessas.


DEBATE INTERNÉTICO INCONCLUSIVO SOBRE MaoTsé-Tung, Mao Zedhong, Gorbà-chove, Quirquegórde e Londres

«No mapa original da Inglaterra não vem lá a palavra Londres»
LS

«Gorbà-chove não pode ser, sugiro Gorbachev»
AM

«Nenhuma das transposições para alfabeto latino do ex-apoiado por um elemento da Comissão Europeia está correcta, sugiro no original em mandarim»
MD

«Discussão adiada por inconclusiva»
BR


«...Esse Doutoramento em Direito é contra a Democracia... é um ATENTADO CONTRA O ESTADO DE DIREITO...
(...)
Discordo inteiramente...
(...)
É demasiado...»

Zé Manel
Economista

R - Em Portugal entre as esposas que praticam a infidelidade conjugal-sexual, uma é assassinada pelo respectivo marido, em média uma vez por semana, não esquecer que é em Portugal.
Comparando o imaginário e utópico país do Abominável Livro das Neves com Portugal, neste caso específico da infidelidade conjugal-sexual, notamos que Portugal é muito pior que tal imaginário e utópico país...
Em Portugal as Teses de Doutoramento em Direito sobre Infidelidade Conjugal chamam-se «As Causas do Divórcio» e «As matanças conjugais pelos maridos sujeitos a infidelidade conjugal-sexual das respectivas esposas».
Ora o Doutoramento em Direito no tal país imaginário intitulado «O Estatuto dos Cornos», visa Regulamentar a Infidelidade Conjugal-Sexual para evitar os tais assassinatos… Contra os puritanos que acusam o tal Doutoramento no país imaginário de ser um ATENTADO CONTRA O ESTADO DE DIREITO, porque satiriza o sacrossanto Direito, nós dizemos que discordamos…



«Sou feminista da extrema-esquerda, e acho muito reaccionário esse Abominável Livro das Neves, porque as revolucionárias são duas feministas da alta sociedade e, ainda por cima monárquicas…
De acordo com os princípios do neo-realismo, as revolucionárias deviam ser da classe operária, do proletariado…
(…) Estou muito apaixonada nesta minha décima sexta União de Facto… fora os quatro casamentos, só pelo civil…
(…)
É o livro azul, tem a cor da monarquia…
Acho bem é a ausência de Censura ao vocabulário, tem palavras objectivas.
(…)
Felizmente que não sou lésbica…, porque estou a pensar casar pela quinta vez…»

Maria R…
Votante no PCTP-MRPP


R – Estamos no século XXI…
Aconselho-te a pedir emprestado ao teu ex-camarada Zé Manel, já promovido… a Presidente da Comissão Europeia, o «Livro Vermelho» de Mao Tsé-Tung… ou a outro homem ou mulher que tenha militado no PCTP-MRPP.
RS