Suplemento - EDITORA LILIUM, LDA

Monday, October 18, 2004

Mensagens internéticas
«A pior equipa de revisão de um livro é aquela que não consegue detectar os erros, independentemente do tempo disponível e do facto de a editora estar cheia de dinheiro. O dinheiro não resolve tudo. Num caso destes a revisão é feita por pessoas exteriores à equipa de revisões, e à borla. São pessoas, que através de textos publicados em algo, informam a equipa das revisões desses erros e da sua correcção. Até podia exemplificar no concreto. E depois a equipa das revisões faz uma nova edição em que esses erros aparecem corrigidos.»

R – O pior foi invadirem o Iraque e andarem a matar os iraquianos ‘numa boa’. Agora já não é possível ressuscitá-los. Tornaram-se verídicas as profecias do livro, mas teria sido bem melhor se essas profecias estivessem erradas, totalmente erradas, incorrigivelmente erradas.
RS


ERROS ORTOGRÁFICOS


ERROS ORTOGRÁFICOS DIVERTIDOS
«A versão net do «Abominável Livro das Neves» andou a divertir-se com os erros ortográficos.(…)
Falai dum erro ortográfico divertido…»

Zé Manel
Economista


R – Um muito divertido vem no ilustre «Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa», Ed. Verbo, II vol., Fev de 2001, pág 3360
Ora: sede+ado= sedeado
Sede+ar= sedear
No tal ilustre dicionário vem ‘sediar’, utilizando a lógica da Academia devia ser ‘çediar’ e deduz-se que ‘çediadu’Ter sede (‘séde’ não ‘sêde’ num local) é estar sedeado nesse local.
Para a tal ilustre Academia a palavra correcta nem existe e o erro é pouco criativo, logo em vez do erro ‘sediar’ deviam escrever o erro mais criativo ‘çediar’…E assim vai a Academia das Ciências de Lisboa…

Friday, October 15, 2004

«Tem características blogosféricas esse livro «Céu Cinzento», e tem um erro técnico, particularmente grave, gravíssimo. As características de escrita de acção blogosférica, fazem-me lembrar um computador transformado num livro. Só que o preço de um computador é caro, e o livro é bastante barato. Mas o erro técnico põe em causa a estrutura do livro. Diz lá que duas gajas praticavam swing com os respectivos namorados, os quatro na mesma cama. Ora isso não está certo, o quarto deveria ter duas camas, ou então uma estaria na cama, e a outra com o outro gajo em cima do tapete ou em cima da carpete, ou ainda os quatro de pé. Este livro é muito teórico, mas eu não me vou limitar à teoria do swing. Segundo os artigos que me facultaram do EC, era impossível, no plano prático, pois não cabiam os quatro na mesma cama devido ao tamanho dos cornos. Disseram-me que a segunda versão do tal 'Abominável Livro das Neves' era muito diferente da primeira, até no ano. Estou esperando para ver. Digo isto como membro fundador da Associação Portuguesa do Prazer e Swing.»
R - Vou contratar uma dama Doutorada em Swing.
RS

MENSAGEM INTERNÉTICA DE BANDA LARGA
«Sou emigrante e legalista. Como ainda me faltam uns meses para completar 35 anos, não estou abrangido pela proibição de leitura do 'Abominável Livro das Neves' e, por isso, li as duas versões. Acho a primeira versão um grande realismo de 'net action writing', pois não passa disso, mas também por isso é interessante, blogosfericamente interessante. Ficou em papel como protesto por não haver um 'depósito legal' do que se escreve na blogosfera, para memória futura? E parece-me que se destina, preferencialmente, aos simpatizantes do Movimento Pró-Arquivo em 'Depósito Legal Informático' da «net-action writing» da Blogosfera Portuguesa. É o que se chama aplicar as tecnologias mais modernas para 'memória futura'. Diz a minha prima I... que se trata de "escrita de acção blogosférica".
Trocastes o ano, porque a versão final nunca podia ser igual àquela que estava publicada na net, e que depois ficou em papel como versão net?»

R - Mais ou menos isto e um pouco mais, isto é, não só, mas também.
RS

«O livro Céu Cinzento é um manifesto contra o Cânone?»
L...

R - É a aplicação prática do «Manifesto Contra o Cânone Vigente».
RS

«E o que é isso do Cânone? Eu nunca vi esse gajo...»
A...

R - O Cânone é um Arquipélago, constituído por muitas ilhas, todas elas muito bem demarcadas, e com sub-arquipélagos.
Um desses sub-arquipélagos é o dos puritanos e das puritanas, também conhecido por sub-arquipélago da Hipocrisialândia. Este funciona em Coligação muito vasta.
As ilhas têm vários nomes, como a Ilha da Pasta de Dentes.
O «Abominável Livro das Neves» não tem Ilha, porque não encaixa, totalmente, na ilha de Eros. Para além de ter aspectos da ilha de Eros tem outros, não é só do padrão da Ilha de Eros.
E também não é da Ilha do Neo-realismo, mas tem aspectos desta ilha.
E também não segue todas as propostas dos manifestos de André Breton, embora em algumas se inspire.



SONHOS


PESADELOS


Thursday, October 14, 2004

«Esta mensagem é para o gajo que escreveu o livro Céu Cinzento. Decidiste tu, que esse livro devia ser inacabado nas revisões?»
R - Sim, mas que primeiro devia o ciclo das revisões ser acabado e depois «desacabado». Foi a maneira mais directa de atacar os alicerces do Cânone, que vem do século anterior. Um livro diferente em tudo, mesmo no aspecto mais sagrado do Cânone, tinha que ser diferente dos outros todos.
Nunca te passou pela cabeça ter um exemplar em papel de 'net-action writing'? E dizes tu que devia de haver um 'depósito legal computadoracional' de toda a net-action writing da blogosfera portuguesa.
Tens aí o primeiro exemplar publicado na internet e passado a papel em duas versões, a primeira é net-action writing. A outra a seu tempo irá aparecendo.
RS

Sunday, October 10, 2004

«Estou a acompanhar a criação de um livro. O que é mais complicado no ciclo no ciclo das revisões?»
R - A resposta é subjectiva. Mas, é muito delicada a revisão de palavras, que quando estão isoladas estão sempre correctamente escritas, mas que, conforme o contexto podem ou não constituir erro. Exemplo - foi e fui. Foi dada especial atenção a estas duas palavras e parece que não passou nenhum erro, relacionado com «foi» e «fui».
RS

«Como foi escrito o Céu Cinzento? Como apareceram as principais gralhas ou erros?»
R - Com esferográficas, sobre papel branco. Aparentemente todos os erros foram corrigidos a esferográfica nas folhas de papel originais.
Erros, em grande escala, foram praticados na passagem para computador. Digamos que o livro se deu mal com as novas tecnologias.
RS

«Dá exemplos de propostas de Censura.»
R - «Filipinha vamos dar uma foda»
Censura - «Filipinha vamos fazer amor.»
Censura reforçada - «Filipinha vamos praticar uma atitude imprópria.»
RS

«Parece-me haver simplificações minimalistas em alguns diálogos.»
R - Sim.
Exemplo: «- Que bela cama! - observou Alfredo, admirado, enquanto que, avidamente, olhava, alternadamente, para aTânia e para a Anabela, pensando numa paradisíaca 'ménage à trois'.»
Aplicação das ideias minimalistas - «- Que bela cama!»
RS

Saturday, October 02, 2004

«Em que correntes de pensamento se inspira o livro Céu Cinzento?»
R - Em várias, não esquecendo
1) O Existencialismo de Jean-Paul Sartre
2) A filosofia do neo-realismo, mas não o formalismo
3) A ideia de liberdade criativa expressa por André Breton no "Manifesto do Surrealismo"
4) O Informalismo
5) O minimalismo. (Utilização, em alguns diálogos, das ieias minimalistas).
RS

«A personagem Filipa é complicada.»
R - Há leis como a lei dos três anos de cadeia por prática de aborto (semelhante em Portugal à do País das Praias), que só se aplicam às classes baixas, são sobrevoadas pelas classes altas. Ora a Filipa, mulher de uma classe alta, não admite que uma sua amiga, a Isabel, seja sujeita aos mesmos vexames que a lei do aborto impõe às classes pobres. E, por issoo, reage, violentamente, a situações que deveriam ser só das classes pobres, pelo menos em palavras, não se sabe o que se passou a seguir.
RS

Friday, October 01, 2004

«Por quais motivos aquele gajo disse que o autor era portista?»
R - Porque a capa do livro é azul.
RS

«Em que equipa jogava o tal poeta que se matou? No Benfica, no Porto ou no Sporting?»
R - Talvez numa equipa da terceira divisão.
RS

«A decisão de não acabar o ciclo das revisões foi prévia?»
R - Não! Mas as profecias exigiam a publicação dentro de determinados prazos, que tinham que ser cumpridos. No momento da decisão só havia duas hipóteses:
1) Publicar com o ciclo das revisões inacabado
2) Adiar por um ano a publicação.
RS

«QUANTO TEMPO DEMOROU A ESCREVER O ABOMINÁVEL LIVRO DAS NEVES CÉUCINZENTO?»
R - Mais de quatro anos. Foi sendo reformulado, sobretudo no aspecto das profecias, que tinham que ser adaptadas à compreeensão do momento presente, que ia mudando com o percurso do tempo.
RS