Suplemento - EDITORA LILIUM, LDA

Wednesday, November 03, 2004

O TRIUNFO DOS BÁRBAROS
MAIS 4 ANOS DE BARBÁRIE EM NOME DA «DEMOCRACIA»
Tal como prevíramos, numa visão pessimista de 2004, parece que o Criminoso de Guerra George W Bush vai ganhar as eleições nos Estados Unidos.
Em 1932 Hitler ganhou as eleições na Alemanha, impondo a Lei da Guerra, a Lei da Selva. Em 2004, parece que George W Bush vai ganhar as eleições nos EUA, e teremos mais quatro anos de Lei da Guerra, de Lei da Selva. Hitler disse que era um homem de guerra, Bush disse que era um presidente de guerra.
O egocentrismo cruel e sádico de muitos alemães de 1932 levou-os a eleger Adolf Hitler. O egocentrismo cruel e sádico de muitos americanos levou-os a votar em George W Bush.
Os norte-americanos, que votaram em G W Bush não se preocupam, minimamente, com os Direitos Humanos, com a condição humana, com a ecologia do Planeta Terra. Matar, esfolar, torturar, destruir outros povos e o próprio Planeta Terra não os preocupa. Gostam de fazer o que lhes apetece, especialmente actos desumanos.
A eleição do lacaio de Bush, Durão Barroso, para rosto ensanguentado e cruel da Direita da União Europeia, mostra que a recessão ética não é exclusiva dos EUA, mas é acompanhada pela Direita da União Europeia.
Ariel Sharon pode continuar a matar e a esfolar palestinianos, subsidiado pelos EUA e pela UE.
George Orwell preocupou-se com o «triunfo dos porcos» - agora temos o triunfo dos burros sádicos e assassinos!
É assim o nosso tempo, uma nova era de Lei da Selva, em nome da «democracia».
Seria óptimo que esta previsão fosse um engano, que G W Bush ainda perdesse, mas ele pode ganhar mesmo, como mostram os votos até agora validados.

Neste contexto de irracionalidade, de Triunfo dos Bárbaros, o livro em si «Céu Cinzento» é também uma reflexão sobre a irracionalidade política em geral e também dos começos do século XXI, da nossa surrealista época.
As desobediências ao Cânone Ficcional Vigente, não o impedem de, na esteira da filosofia do neo-realismo, ser também uma reflexão sobre a nossa época irracional, surreal e bárbara.
A segunda edição já não atinge tanto o formalismo canónico, mas sobretudo o conteúdo canónico.